PERGUNTAS FREQUENTES
Cimento Portland
- Quais são os tipos de Cimento Portland?
Tipo de Cimento
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Adições
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Sigla
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Norma
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Cimento Portland Comum
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Escória, pozolana ou fíler (até 5%)
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CP I-S 32
CP I-S 40
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5732
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Cimento Portland Composto
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Escória (6-34%)
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CP II-E 32
CP II-E 40
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11578
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Pozolana (6-14%)
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CP II-Z 32
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Fíler (6-10%)
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CP II-F 32
CP II-F 40
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Cimento Portland de Alto-Forno
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Escória (35-70%)
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CP III 32
CP III 40
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5735
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Cimento Portland Pozolânico
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Pozolana (15-50%)
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CP IV 32
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5736
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Cimento Portland de Alta Resistência Inicial
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Materiais carbonáticos (até 5%)
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CP V-ARI
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5733
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Cimento Portland Resistente aos Sulfatos
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Estes cimentos são designados pela sigla RS. Ex.: CP III-40 RS, CP V-ARI RS
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5737
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Cimento Portland
- Como é feito o Cimento Portland?
O calcário e a argila são moídos finamente e com eles prepara-se uma mistura contendo aproximadamente 1 parte de argila para 4 partes de calcário. Em seguida, a mistura é cozida até a temperatura de 1450ºC, obtendo-se um material granulado chamado clínquer portland. O clínquer é então moído com pequena porção de gesso (+ ou – 5%), sendo o pó fino resultante, de cor cinza, o Cimento Portland. Para obter os diferentes tipos de cimento adicionam-se outros materiais ativos anteriormente mencionados.
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Cimento Portland
- Do que é feito o Cimento Portland?
Na formação do cimento usam-se três matérias-primas básicas: calcário, argila e gesso. Dependendo do tipo de cimento, outros materiais podem ser adicionados: escória de alto-forno, pozolanas, materiais carbonáticos etc.
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Cimento Portland
- Qual é a composição química do Cimento Portland?
Estamos habituados a ouvir que um produto tem a “química” forte ou fraca, boa ou ruim ou simplesmente que tem “química”. Na verdade, o que se quer dizer é que o produto tem uma ou mais substâncias de ação forte, fraca e assim por diante. Ocorre que todos os materiais têm a sua “química”, mesmo que aos olhos não representem reação alguma, como por exemplo, um paralelepípedo que parece inalterado ao longo dos anos. O cimento também tem sua química, ou seja, substâncias químicas cuja ação são bem conhecidas, principalmente quando em contato com a água. Da mesma forma que um medicamento é composto de substância conforme diz a bula, o cimento também tem a sua composição, que pode ser obtida pela análise química em laboratório. Como exemplo, apresenta-se a seguir a composição química de alguns tipos de Cimento Portland:
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Cimento Portland
- O que acontece quando se coloca água no cimento?
É muito importante salientar que a finalidade de se adicionar água no cimento, sozinho ou com outros materiais, não é apenas para facilitar a preparação da mistura (concreto, argamassa, pasta etc). Sem a presença da água, nada acontece quando se misturam os materiais. Porém, quando ela é adicionada observa-se que o cimento parece comportar-se como se fosse uma cola. Isto ocorre devido às substâncias minerais presentes no cimento, que se formaram durante o cozimento do calcário com a argila. Estas substâncias (silicatos e aluminatos de cálcio) têm a propriedade de se combinar quimicamente com a água, ou seja, reagem com a água. Como consequência desta reação química (cimento + água) é que o cimento desenvolve suas propriedades, entre elas o fato de endurecer de tal forma que em poucos dias fica tão duro quanto uma rocha, com a vantagem de ter a forma que se deseja e conserva essas propriedades mesmo submerso.
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Cimento Portland
- O cimento pode causar algum mal à saúde?
As pessoas que trabalham com o cimento e com materiais de construção de modo geral devem estar esclarecidas a respeito da natureza dos materiais e os possíveis riscos que possam oferecer. Procurando analisar com visão global o problema da proteção do trabalhador, é importante observar:
a) Cada produto empregado na construção tem comportamento próprio, que deve ser conhecido para que se evite o seu mau uso ou manuseio incorreto, que poderá resultar em dano à saúde. O cimento, por exemplo, quando reage com a água, libera o hidróxido de cálcio que confere à mistura alcalinidade elevada. A alcalinidade é a propriedade das substâncias alcalinas ou básicas que misturadas com água apresentam solução com pH superior a 7. Para se ter uma idéia de concentração e da força da alcalinidade do cimento, pode-se dizer que é equivalente a uma solução de 5 g de soda caustica em um litro de água. A medida de alcalinidade está compreendida entre valores acima de 7 até 14, e no cimento portland, os valores oscilam entre 12 e 12,5. Em virtude deste comportamento alcalino do cimento, quando misturado com água, é necessário tomar precauções em ser manuseio.
Se a pele for exposta a esta forte alcalinidade, associado ao poder abrasivo do cimento e de outros materiais, ocorrerão lesões que podem ser chamadas de “queimaduras do cimento”. A alcalinidade retira a camada de gordura protetora da pele e daí para frente fica exposta a outros tipos de infecções.
b) Em geral, os materiais com que se trabalha na construção são abrasivos e/ou cortantes, incluindo-se tijolos, telhas, blocos de concreto, ferragens, madeira, vidros, areia, pedra, concreto, cal, cimento etc. Devido ao manuseio, sem a devida proteção, estes materiais agridem constantemente a pele, causando microtraumatismos, o que facilita ainda mais a ação alcalina dos cimentos.
c) As máquinas que operam no canteiro de obra podem representar um constante perigo se não forem observadas as regras de segurança.
d) A desatenção ao trabalho e condições inseguras podem causar sérios acidentes, como, por exemplo, queda de materiais de grande altura.
a) Cada produto empregado na construção tem comportamento próprio, que deve ser conhecido para que se evite o seu mau uso ou manuseio incorreto, que poderá resultar em dano à saúde. O cimento, por exemplo, quando reage com a água, libera o hidróxido de cálcio que confere à mistura alcalinidade elevada. A alcalinidade é a propriedade das substâncias alcalinas ou básicas que misturadas com água apresentam solução com pH superior a 7. Para se ter uma idéia de concentração e da força da alcalinidade do cimento, pode-se dizer que é equivalente a uma solução de 5 g de soda caustica em um litro de água. A medida de alcalinidade está compreendida entre valores acima de 7 até 14, e no cimento portland, os valores oscilam entre 12 e 12,5. Em virtude deste comportamento alcalino do cimento, quando misturado com água, é necessário tomar precauções em ser manuseio.
Se a pele for exposta a esta forte alcalinidade, associado ao poder abrasivo do cimento e de outros materiais, ocorrerão lesões que podem ser chamadas de “queimaduras do cimento”. A alcalinidade retira a camada de gordura protetora da pele e daí para frente fica exposta a outros tipos de infecções.
b) Em geral, os materiais com que se trabalha na construção são abrasivos e/ou cortantes, incluindo-se tijolos, telhas, blocos de concreto, ferragens, madeira, vidros, areia, pedra, concreto, cal, cimento etc. Devido ao manuseio, sem a devida proteção, estes materiais agridem constantemente a pele, causando microtraumatismos, o que facilita ainda mais a ação alcalina dos cimentos.
c) As máquinas que operam no canteiro de obra podem representar um constante perigo se não forem observadas as regras de segurança.
d) A desatenção ao trabalho e condições inseguras podem causar sérios acidentes, como, por exemplo, queda de materiais de grande altura.
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Cimento Portland
- Quais os cuidados que se deve tomar quando se trabalha com o cimento?
Em primeiro lugar deve ser considerado que o cimento sempre apresentou e apresentará característica alcalina, pois esta condição é indispensável para a durabilidade das peças fabricadas com concretos, argamassas e pastas. Portanto, ao se trabalhar com o cimento deve-se tomar os cuidados necessários para evitar possíveis danos. Estes cuidados abrangem especialmente a higiene e a proteção da pele, para que esta não entre em contato com o cimento, quando em mistura com a água, ou em pó. Desta forma há que se proteger as mãos, braços, pés e toda parte que possa entrar em contato com a alcalinidade. Deve ser evitada a formação de poeira com o pó de cimento no local de trabalho.
Durante o trabalho com o cimento recomenda-se o uso de equipamento de proteção individual, destacando-se:
Durante o trabalho com o cimento recomenda-se o uso de equipamento de proteção individual, destacando-se:
- Luvas de PVC e botas de borracha para serviços de concretagem;
- Luvas de lona com ou sem raspa para a desforma e manuseio dos materiais diversos (tijolos, telhas etc.);
- Capacetes de segurança para uso constante na obra;
- Óculos de segurança e máscaras se for inevitável a poeira excessiva do cimento;
- Creme protetor contra dermatoses: usar somente sob orientação médica.
Em caso de acidente, devem ser tomadas as seguintes precauções:
- Olhos - Em caso de contato com os olhos, lavar as áreas afetadas com água em abundância.
- Pele - Em caso de contato com a pele, lavar as áreas afetadas com água em abundância e remover as roupas contaminadas.
- Inalação - O nariz e a garganta devem ser lavados com água por pelo menos 20 minutos. Remover o paciente da exposição.
- Ingestão - Não induzir vômito. Lavar a boca e beber bastante água.
Buscar atendimento médico em todos os casos.
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Cimento Portland
- O que são CP I e CPII?
O primeiro cimento portland lançado no mercado brasileiro foi o cimento comum, que corresponde atualmente ao CP I - CIMENTO PORTLAND COMUM (EB 1/ NBR 5732), um tipo de cimento portland sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como retardador da pega). Ele acabou sendo considerado na maioria das aplicações usuais como termo de referência para comparação com as características e propriedades dos tipos de cimento que surgiram posteriormente. Foi a partir do amplo domínio científico e tecnológico sobre o cimento portland comum que se pôde desenvolver outros tipos de cimento, com o objetivo inicial de atender a casos especiais. Com o tempo verificou-se que alguns desses cimentos, inicialmente tidos como especiais, tinham desempenho equivalente ao do cimento portland comum original, atendendo plenamente às necessidades da maioria das aplicações usuais e apresentando, em muitos casos, certas vantagens adicionais. A partir dos resultados dessas conquistas e a exemplo de países tecnologicamente mais avançados, como os da União Européia, surgiu no mercado brasileiro em 1991 um novo tipo de cimento portland composto, cuja composição é intermediária entre os cimentos portland comuns e os cimentos portland com adições (alto-forno e pozolânico), estes últimos já disponíveis há algumas décadas.
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Os cimentos portland normalizados são designados pela sigla e pela classe de resistência. A sigla corresponde ao prefixo CP acrescido do algarismo romano I ou II, sendo as classes de resistências indicadas pelos números 25, 32 e 40. As classes de resistência apontam os valores mínimos de resistência à compressão (expressos em megapascal - MPa) garantidos pelos fabricantes, após 28 dias de cura.
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Os cimentos portland normalizados são designados pela sigla e pela classe de resistência. A sigla corresponde ao prefixo CP acrescido do algarismo romano I ou II, sendo as classes de resistências indicadas pelos números 25, 32 e 40. As classes de resistência apontam os valores mínimos de resistência à compressão (expressos em megapascal - MPa) garantidos pelos fabricantes, após 28 dias de cura.
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Cimento Portland
- O que são CP III e CP IV?
O consumo apreciável de energia durante o processo de fabricação de cimento motivou mundialmente a busca de medidas para reduzir o consumo energético. Uma das alternativas de sucesso foi o uso de escórias granuladas de alto-forno e materiais pozolânicos na composição dos chamados CP III - CIMENTO PORTLAND DE ALTO-FORNO e CP IV - CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO respectivamente.
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Os cimentos portland normalizados são designados pela sigla e pela classe de resistência. A sigla corresponde ao prefixo CP acrescido do algarismo romano III e IV, sendo as classes de resistências indicadas pelos números 25, 32 e 40. As classes de resistência apontam os valores mínimos de resistência à compressão (expressos em megapascal - MPa) garantidos pelos fabricantes, após 28 dias de cura.
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Os cimentos portland normalizados são designados pela sigla e pela classe de resistência. A sigla corresponde ao prefixo CP acrescido do algarismo romano III e IV, sendo as classes de resistências indicadas pelos números 25, 32 e 40. As classes de resistência apontam os valores mínimos de resistência à compressão (expressos em megapascal - MPa) garantidos pelos fabricantes, após 28 dias de cura.
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Cimento Portland
- O que é CP V-ARI?
O cimento portland de alta resistência inicial (CP V - ARI) tem a peculiaridade de atingir altas resistências já nos primeiros dias da aplicação. O desenvolvimento da alta resistência inicial é conseguido pela utilização de uma dosagem diferente de calcário e argila na produção do clinquer, bem como pela moagem mais fina do cimento, de modo que, ao reagir com a água, ele adquira elevadas resistências, com maior velocidade.
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Cimento Portland
- O que é CP-RS?
Os cimentos portland resistentes aos sulfatos são aqueles - como o próprio nome diz - que têm a propriedade de oferecer resistência aos meios agressivos sulfatados, tais como os encontrados nas redes de esgotos de águas servidas ou industriais, na água do mar e em alguns tipos de solos. De acordo coma norma NBR 5737, quaisquer um dos cinco tipos básicos (CP I, CP II, CP III, CP IV e CP V-ARI) podem ser considerados resistentes aos sulfatos, desde que obedeçam a pelo menos uma das seguintes condições:
• teor de aluminato tricálcico (C3A) do clinquer e teor de adições carbonáticas de, no máximo, 8% e 5% em massa, respectivamente.
• cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa.
• cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa.
• cimento que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.
No primeiro e no último casos o cimento deve atender ainda a uma das seguintes normas: NBR 5732, 5733, 5735, 5736 e 11578. Se o cimento original for o portland de alta resistência inicial (NBR 5733), admite-se a adição de escória granulada de alto-forno ou materiais pozolânicos, para os fins específicos da NBR 5737.
• teor de aluminato tricálcico (C3A) do clinquer e teor de adições carbonáticas de, no máximo, 8% e 5% em massa, respectivamente.
• cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa.
• cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa.
• cimento que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.
No primeiro e no último casos o cimento deve atender ainda a uma das seguintes normas: NBR 5732, 5733, 5735, 5736 e 11578. Se o cimento original for o portland de alta resistência inicial (NBR 5733), admite-se a adição de escória granulada de alto-forno ou materiais pozolânicos, para os fins específicos da NBR 5737.
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Cimento Portland
- O que é CP de Baixo Calor de Hidratação?
O aumento da temperatura no interior de grandes massas de concreto devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do cimento pode levar ao aparecimento de fissuras de origem térmica, que podem ser evitadas se forem usados cimentos com taxas lentas de evolução de calor, os chamados cimentos portland de baixo calor de hidratação.
Os cimentos portland de baixo calor de hidratação, de acordo com a NBR 13116, são aqueles que despendem até 260 J/g e até 300 J/g aos 3 dias e 7 dias de hidratação respectivamente, e podem ser qualquer um dos tipos básicos. O ensaio é executado de acordo com a norma NBR 12006 - Determinação do Calor de Hidratação pelo Método da Garrafa de Langavant.
Os cimentos portland de baixo calor de hidratação, de acordo com a NBR 13116, são aqueles que despendem até 260 J/g e até 300 J/g aos 3 dias e 7 dias de hidratação respectivamente, e podem ser qualquer um dos tipos básicos. O ensaio é executado de acordo com a norma NBR 12006 - Determinação do Calor de Hidratação pelo Método da Garrafa de Langavant.
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Cimento Portland
- O que é CPB?
O cimento portland branco é um tipo de cimento que se diferencia dos demais pela coloração. A cor branca é conseguida a partir de matérias-primas com baixo teores de óxido de ferro e manganês e por condições especiais durante a fabricação, especialmente com relação ao resfriamento e à moagem do produto.
No Brasil o cimento portland branco é regulamentado pela Norma NBR 12989, sendo classificado em dois subtipos: cimento portland branco estrutural e cimento portland branco não estrutural.
O cimento portland branco estrutural é aplicado em concretos brancos para fins arquitetônicos, possuindo as classes de resistência 25, 32 e 40, similares às dos demais tipos de cimento. Já o cimento portland branco não estrutural não tem indicações de classe e é aplicado, por exemplo, no rejuntamento de azulejos e na fabricação de ladrilhos hidráulicos, isto é, em aplicações não estruturais, sendo esse aspecto ressaltado na sacaria para evitar uso indevido por parte do consumidor.
No Brasil o cimento portland branco é regulamentado pela Norma NBR 12989, sendo classificado em dois subtipos: cimento portland branco estrutural e cimento portland branco não estrutural.
O cimento portland branco estrutural é aplicado em concretos brancos para fins arquitetônicos, possuindo as classes de resistência 25, 32 e 40, similares às dos demais tipos de cimento. Já o cimento portland branco não estrutural não tem indicações de classe e é aplicado, por exemplo, no rejuntamento de azulejos e na fabricação de ladrilhos hidráulicos, isto é, em aplicações não estruturais, sendo esse aspecto ressaltado na sacaria para evitar uso indevido por parte do consumidor.
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Cimento Portland
- O que é CPP - Cimento para poços petrolíferos?
O CPP constitui um tipo de cimento portland de aplicação bastante específica, qual seja a cimentação de poços petrolíferos. O consumo desse tipo de cimento é pouco expressivo quando comparado ao de outros tipos de cimentos normalizados no País. O cimento para poços petrolíferos (CPP) é regulamentado pela NBR 9831 e na sua composição não se observam outros componentes além do clínquer e do gesso para retardar o tempo de pega. No processo de fabricação do cimento para poços petrolífero são tomadas precauções para garantir que o produto conserve as propriedades reológicas (plasticidade) necessárias nas condições de pressão e temperatura elevadas presentes a grandes profundidades, durante a aplicação nos poços petrolíferos. O CPP pode ser identificado como sendo um cimento classe G (CPP-G).
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Cimento Portland
- Qual é a influência dos tipos de cimento em argamassa e concretos?
As influências dos tipos de cimento nas argamassas e concretos são relativas, podendo-se ampliar ou reduzir seu efeito através do aumento ou diminuição da quantidade de seus componentes, sobretudo a água e o cimento. As características dos demais componentes, que são principalmente os agregados (areia, pedra britada, pó-de-pedra, etc.), também poderão alterar o grau de influência, sobretudo se contiverem matérias orgânicas (folhas, raízes, etc.). Finalmente, pode-se usar aditivos químicos para reduzir certas influências ou aumentar o efeito de outras, quando desejado ou necessário.
Tudo isso leva à conclusão de que é necessário estudar a dosagem ideal dos componentes das argamassas e concretos a partir do tipo de cimento escolhido ou disponível na praça, de forma a estabelecer uma composição que dê o melhor resultado ao menor custo. A dosagem deve obedecer a métodos racionais comprovados na prática e que respeitem as normas técnicas aplicáveis e o uso dos aditivos deve seguir as instruções do seu fabricante.
Além disso, é fundamental fazer corretamente o adensamento e a cura das argamassas e dos concretos. O adensamento e a cura mal feitos são as principais causas de defeitos e problemas que surgem nas argamassas e nos concretos, como baixa resistência, as trincas e fissuras, o corrosão da armadura etc. O bom adensamento é obtido por vibração adequada. O principal cuidado que se deve tomar para obter uma cura correta é manter as argamassas e os concretos úmidos após a pega, molhando-os com uma mangueira ou com um regador, ou então cobrindo-os com sacos molhados (de aniagem ou do próprio cimento), ou até colocando tábuas ou chapas de madeira molhadas sobre a superfície, de modo a impedir a evaporação da água por ação do vento e do calor do sol durante um período mínimo de sete dias.
Tudo isso leva à conclusão de que é necessário estudar a dosagem ideal dos componentes das argamassas e concretos a partir do tipo de cimento escolhido ou disponível na praça, de forma a estabelecer uma composição que dê o melhor resultado ao menor custo. A dosagem deve obedecer a métodos racionais comprovados na prática e que respeitem as normas técnicas aplicáveis e o uso dos aditivos deve seguir as instruções do seu fabricante.
Além disso, é fundamental fazer corretamente o adensamento e a cura das argamassas e dos concretos. O adensamento e a cura mal feitos são as principais causas de defeitos e problemas que surgem nas argamassas e nos concretos, como baixa resistência, as trincas e fissuras, o corrosão da armadura etc. O bom adensamento é obtido por vibração adequada. O principal cuidado que se deve tomar para obter uma cura correta é manter as argamassas e os concretos úmidos após a pega, molhando-os com uma mangueira ou com um regador, ou então cobrindo-os com sacos molhados (de aniagem ou do próprio cimento), ou até colocando tábuas ou chapas de madeira molhadas sobre a superfície, de modo a impedir a evaporação da água por ação do vento e do calor do sol durante um período mínimo de sete dias.
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Cimento Portland
- Como devo armazenar o cimento?
O cimento é um produto perecível, portanto é preciso atentar para os cuidados necessários à sua conservação, pelo maior tempo possível, no depósito ou no canteiro de obras.
O cimento é embalado em sacos de papel kraft de múltiplas folhas. Trata-se de uma embalagem usada no mundo inteiro, para proteger o cimento da umidade e do manuseio no transporte, ao menor preço para o consumidor. Além disso, o saco de papel é o único que permite o enchimento com material ainda bastante aquecido, por ensacadeiras automáticas imprescindíveis ao atendimento do fluxo de produção (ao contrário de outros tipos de embalagem já testados, como a de plástico). Mas, o saco de papel protege pouco o cimento nele contido da ação direta da água.
Se o cimento entrar em contato com a água na estocagem, ele vai empredrar ou endurecer antes do tempo, inviabilizando sua utilização na obra ou fábrica de pré-moldados e artefatos de cimento.
A água é o maior aliado do cimento na hora de confeccionar as argamassa e os concretos. Mas é o seu maior inimigo antes disso. Portanto, é preciso evitar a todo custo que o cimento estocado entre em contato com a água. A água não vem só da chuva, de uma torneira ou de um cano furado; também se encontra, sob forma de umidade, no ar, na terra, no chão e nas paredes.
Por isso, o cimento deve ser estocado em local seco, coberto e fechado de modo a protegê-lo da chuva, bem como afastado do chão, do piso e das paredes externas ou úmidas, longe de tanques, torneiras e encanamentos, ou pelo menos separados deles.
Recomenda-se iniciar a pilha de cimento sobre um tablado de madeira, montado a pelo menos 30 cm do chão ou piso e não formar pilhas maiores do que 10 sacos, se o cimento for ficar estocado por mais de quinze dias. Quanto maior a pilha, maior o peso sobre os primeiros sacos da pilha. Isso faz com que seus grãos sejam de tal forma comprimidos que o cimento contido nesses sacos fique quase endurecido, sendo necessário afofá-lo de novo, antes do uso, o que pode acabar levando ao rompimento do saco e à perda de boa parte do material. A pilha recomendada de 10 sacos também facilita a contagem, no hora da entrega e no controle dos estoques.
É recomendável utilizar primeiro o cimento estocado há mais tempo, deixando o que chegar por último para o fim, o que evita que um lote fique estocado por tempo excessivo, já que o cimento, bem estocado, é próprio para uso por três meses, no máximo, a partir da data de sua fabricação
A fabricação do cimento processa-se rapidamente. O clinquer de cimento portland sai do forno a cerca de 80ºC, indo diretamente à moagem, ao ensacamento e à expedição, podendo, portanto, chegar à obra ou depósito com temperatura de até 60 ºC. Não é recomendável usar o cimento quente, pois isso poderá afetar a trabalhabilidade da argamassa ou do concreto com ele confeccionados. Deve-se deixá-lo descansar até atingir a temperatura ambiente e, para isso, recomenda-se estocá-lo em pilhas menores, de 5 sacos, deixando um espaço entre elas para favorecer a circulação de ar, o que fará com que eles se resfriem mais rapidamente.
Nas regiões de clima frio a temperatura ambiente pode ser tão baixa que ocasionará um retardamento do início de pega. Para que isso não ocorra, convém estocar o cimento em locais protegidos de temperaturas abaixo de 12 ºC.
Tomados todos os cuidados na estocagem adequada do cimento para alongar ao máximo sua vida útil, ainda assim alguns sacos de cimento podem se estragar. Às vezes, o empedramento é apenas superficial. Se esse sacos forem tombados sobre uma superfície dura e voltarem a se afofar, ou se for possível esfarelar os torrões neles contidos entre os dedos, o cimento desses sacos ainda se prestará ao uso normal. Caso contrário, ainda se pode tentar aproveitar parte do cimento, peneirando-o. O pó que passa numa peneira de malha de 5 mm (peneira de feijão) pode ser utilizado em aplicações de menor responsabilidade, tais como pisos, contrapisos e calçadas, mas não deve ser utilizado em peças estruturais, já que sua resistência ficou comprometida, pois parte dele já teve sua resistência comprometida.
Enfim, observa-se que é fundamental a estocagem correta, pois não apenas há o risco de perder-se parte do cimento, como também acaba-se reduzindo a resistência final do cimento que não chegou a estragar.
O cimento é embalado em sacos de papel kraft de múltiplas folhas. Trata-se de uma embalagem usada no mundo inteiro, para proteger o cimento da umidade e do manuseio no transporte, ao menor preço para o consumidor. Além disso, o saco de papel é o único que permite o enchimento com material ainda bastante aquecido, por ensacadeiras automáticas imprescindíveis ao atendimento do fluxo de produção (ao contrário de outros tipos de embalagem já testados, como a de plástico). Mas, o saco de papel protege pouco o cimento nele contido da ação direta da água.
Se o cimento entrar em contato com a água na estocagem, ele vai empredrar ou endurecer antes do tempo, inviabilizando sua utilização na obra ou fábrica de pré-moldados e artefatos de cimento.
A água é o maior aliado do cimento na hora de confeccionar as argamassa e os concretos. Mas é o seu maior inimigo antes disso. Portanto, é preciso evitar a todo custo que o cimento estocado entre em contato com a água. A água não vem só da chuva, de uma torneira ou de um cano furado; também se encontra, sob forma de umidade, no ar, na terra, no chão e nas paredes.
Por isso, o cimento deve ser estocado em local seco, coberto e fechado de modo a protegê-lo da chuva, bem como afastado do chão, do piso e das paredes externas ou úmidas, longe de tanques, torneiras e encanamentos, ou pelo menos separados deles.
Recomenda-se iniciar a pilha de cimento sobre um tablado de madeira, montado a pelo menos 30 cm do chão ou piso e não formar pilhas maiores do que 10 sacos, se o cimento for ficar estocado por mais de quinze dias. Quanto maior a pilha, maior o peso sobre os primeiros sacos da pilha. Isso faz com que seus grãos sejam de tal forma comprimidos que o cimento contido nesses sacos fique quase endurecido, sendo necessário afofá-lo de novo, antes do uso, o que pode acabar levando ao rompimento do saco e à perda de boa parte do material. A pilha recomendada de 10 sacos também facilita a contagem, no hora da entrega e no controle dos estoques.
É recomendável utilizar primeiro o cimento estocado há mais tempo, deixando o que chegar por último para o fim, o que evita que um lote fique estocado por tempo excessivo, já que o cimento, bem estocado, é próprio para uso por três meses, no máximo, a partir da data de sua fabricação
A fabricação do cimento processa-se rapidamente. O clinquer de cimento portland sai do forno a cerca de 80ºC, indo diretamente à moagem, ao ensacamento e à expedição, podendo, portanto, chegar à obra ou depósito com temperatura de até 60 ºC. Não é recomendável usar o cimento quente, pois isso poderá afetar a trabalhabilidade da argamassa ou do concreto com ele confeccionados. Deve-se deixá-lo descansar até atingir a temperatura ambiente e, para isso, recomenda-se estocá-lo em pilhas menores, de 5 sacos, deixando um espaço entre elas para favorecer a circulação de ar, o que fará com que eles se resfriem mais rapidamente.
Nas regiões de clima frio a temperatura ambiente pode ser tão baixa que ocasionará um retardamento do início de pega. Para que isso não ocorra, convém estocar o cimento em locais protegidos de temperaturas abaixo de 12 ºC.
Tomados todos os cuidados na estocagem adequada do cimento para alongar ao máximo sua vida útil, ainda assim alguns sacos de cimento podem se estragar. Às vezes, o empedramento é apenas superficial. Se esse sacos forem tombados sobre uma superfície dura e voltarem a se afofar, ou se for possível esfarelar os torrões neles contidos entre os dedos, o cimento desses sacos ainda se prestará ao uso normal. Caso contrário, ainda se pode tentar aproveitar parte do cimento, peneirando-o. O pó que passa numa peneira de malha de 5 mm (peneira de feijão) pode ser utilizado em aplicações de menor responsabilidade, tais como pisos, contrapisos e calçadas, mas não deve ser utilizado em peças estruturais, já que sua resistência ficou comprometida, pois parte dele já teve sua resistência comprometida.
Enfim, observa-se que é fundamental a estocagem correta, pois não apenas há o risco de perder-se parte do cimento, como também acaba-se reduzindo a resistência final do cimento que não chegou a estragar.
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